Por Fábio Marques
Estamos a 14 dias das eleições municipais. Apenas duas semanas nos separam do dia em que os cidadãos deverão escolher aqueles que acreditam possuir mais preparo, aptidão e potencial de erudição gerencial da coisa pública para governar a cidade. Estamos a 14 dias em que as entidades que se propõe a intervir no aparato funcional da administração pública estarão abertas para a escolha do sufrágio popular.
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Tais entidades são nominadas de forças politicas. Dentre estas, acaba ganhando destaque aquela que é chamada de Partido. É através do Partido que os lideres políticos se empenham na tarefa de oferecer mecanismos para que o governo efetue seus ofícios comuns.
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Nas pesquisas que avaliam méritos e créditos, os políticos aparecem como a classe que menos confiança merece por parte dos cidadãos. Se hoje existe desprezo pelos políticos é porque se faz preciso que ocorra uma reforma política. A política não deveria ser um ofício malvisto, mas sim uma ocupação suprema do cidadão numa democracia. Por isso é que os partidos são importantes na formação dos quadros que tornarão possível a execução de seus programas.
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Nesta semana os candidatos a prefeito de Guajará-Mirim passaram por sabatina que realizou uma emissora de rádio. Saíram-se bem os participes. O problema foi o formato da sabatina. Com apenas três quesitos (Saúde, Educação e Estrutura), e muito repeteco nas perguntas. Nada foi passado em revista a respeito de meio ambiente, assistência social, cultura e esporte.
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A cidade está entregue às fumaças produto de queimadas nos arredores, existe muita gente passando por situação de miséria por não possuir o mínimo para o sustento, não existe mais atividades de diversão e arte para os cidadãos como antes na época em que se promoviam gincanas e sábados de lazer na Praça.
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Então que o próximo prefeito procure se antenar para os problemas do meio ambiente buscando conciliar ecologia com economia e trabalhe com afinco e carinho pelas pessoas mais carentes. Existem programas sociais do Governo Federal apenas no aguardo da palavra mágica: Projeto. Quanto a cultura e esporte, poderia se reformar, alambrar e iluminar as quadras de voleibol e o campo de futebol Soçaite da Praça Jorge Teixeira. Também se poderia construir um anfiteatro no espaço para que as pessoas pudessem se reunir em torno de oficinas, debates, amostras de pinturas, de shows musicais, peças de teatro, dentre outras produções culturais.
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Quanto ao Plano Diretor da cidade, assunto que abordou a sabatina, sugiro a mudança da rodoviária para o Mercado Público depois que terminar a reforma. Ali tem espaço sobrando para o encosto dos ônibus e para o serviço de taxis. Quem conhece Goiânia é sabedor que a sua rodoviária se localiza dentro de um shopping-center. A nossa rodoviária se localiza num local ermo e tedioso. Ali no Mercado Público, quem chegasse ou saísse da cidade, teria acesso direto a lanchonetes, restaurantes, choperias, lojas de eletrônicos made In Taiwan, produtos da região, banheiros com espaço para banho ou “descarrego” e pousadas para repouso rápido.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.